sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ao vazio

Você,
Parece estar, quando some,
Sem ao menos dizer seu nome.
Num instante vai, e volta já,
Foi e breve voltará.

Cabe-me ter e não me deter,
Juro-me, tento, e de você não consigo me abster.
Sei o porquê, só não sei até quando,
Contudo, vou indo, sem vontade caminhando.

Quem me dera você fosse
E voltasse com ela!
Mas como me proponho a pensar que ela nunca se foi
Lá estaria ela, naquele prédio azul,
Naquela Janela.

Egs
Ago/2005

(Pelo vazio que minha irmã deixou quando faleceu em setembro de 2005)

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