quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Aos meus amigos.

Ainda difícil de acreditar que depois de quase dez anos a Betesda já não faz parte do meu trajeto matinal, me vejo num deserto, normal.

Normal essa mudança, já sabia que isso aconteceria só não imaginava como. Está sendo difícil a transição, porém, fascinante.

Fascinante porque percebi os valores que ganhei os amigos que conquistei e me conquistaram, é claro. De tudo que aprendi na prática, quase nada usarei na nova empreitada. Mas trago comigo lembranças e experiências que jamais me abandonarão.
Falo de coisas eternas, pessoas especiais e de um Deus que sempre esteve ao meu lado mesmo quando eu pedia cinco minutos pra fazer minhas pífias vontades.

Lembro-me de uma mensagem que o Ricardo pregou contando uma história de uma pessoa que investiu na vida dele, pagou um curso de inglês e ele tem uma divida eterna de gratidão com essa pessoa. Chegou agora a minha vez de sentir o que ele sente em relação a aquela pessoa tão importante na vida dele. Acredito que Deus está mais próximo de nós do que possamos imaginar, é só olhar em volta, Ele está nas pessoas, Ele está em nós.

Não sentirei falta porque nunca vou me afastar, mas vale ressaltar os nomes de algumas pessoas que me fizeram de alguma forma levar pra frente e para o resto da minha vida, valores, aprendizados, amizade, carinho e principalmente a mensagem do evangelho.

Aprendi com Ricardo e Geruza a confiar e investir em vidas, acreditar que todos têm um potencial e podem contribuir de alguma forma para o reino.

Aprendi que andar de modo a se parecer com Jesus é difícil mais vale a pena, com Mário Mingoni, amigo e conselheiro.

Aprendi a escutar para ajudar com Eliel Batista.

Aprendi a simplicidade, a elogiar e ver angustia ou alegria nos olhos das pessoas e não deixá-las passar por mim sem dar um abraço ou gargalhar junto, com Sergio Moreira e sua Esposa, lindos fenomenais.

Aprendi com a doçura da Célia, a tratar bem e a ajudar as pessoas, linda, doce e meiga de coração.

Aprendi como o Villy que parar não é uma opção.

Aprendi com a Ana Paula que ser pequena é bom porque cabe em qualquer lugar, e que sempre é tempo de recomeçar.

Aprendi com o Marco Aurélio a ser ético e profissional.

Aprendi com a Dalila que telefone não é calculadora e que maracujina com red bull faz o mesmo efeito do que se não tivesse tomado nada.

Aprendi com o Bonito que não é feio ser feio, e da pra ser alegre sendo.

Aprendi com o Leandro que tudo ta bom, no sossego, que não compensa se injuriar, e que nunca é tarde pra amar ou pra ser amado, né Lêzinho.

Aprendi com o Gedeon que estar bem humorado mesmo quando as coisas não vão bem é bom e que nada pode esta tão ruim que não possa ser piorado.


Amigos, razão pela qual minha história foi, é, ou será ainda bonita.

Guedes.

Um comentário:

Manuela Malachias disse...

Parabens pelo texto.Felizes as pessoas que reconhecem a beleza das pequenas coisas...
O bLOG est'a bem legal, bem sua cara... continue escrevendo sempre!

Amplexos
Manu`s