quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Carece todo dia ter paciência.

Vindo de fora, do externo, do interno da gente, não importa, carece.

Carece pra nascer, viver, comer, ter, ler, paciência.

Carece de coisa que antes não carecia: internet todo dia e celular que mia, não importa carece.

Carece por ligar o aparelho televisivo ver e ouvir o abaçaí tratando com ludíbrio almas sedentas de calor latente da cura da dor de dente de ver cair no colo algo de muito bom derepente.

Carece por ainda com o aparelho televisivo ligado, num toque no controle pro lado, tornar audível o que entre aspas segue: "bota a mão no caroço", "saia do fundo do poço".

Enfim, todo dia carece, será essa a virtude do momento e a maior de todas? Pois quem não a tem, mata, se mata, fere, se fere, laça, se laça, engana, se engana, se vai.

Digo e sei, todos sabem, que tudo isso acabará, mas...carece ter paciência.


EGS

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